Estou
no lugar de sempre
Ainda
nem acordei direito
E como
sempre, no mesmo quarto de sempre
Com os
lençóis ensanguentados de tristeza
Viro
pro lado e lá estão elas:
As
ríspidas lembranças afiadas
Que
maldosamente expulsam
Minha
sanidade lilás
E aos poucos
enchem minhas entranhas
Com uma
mágoa quente e amarga
Que em
lagrimas de fúria deixam meu corpo
Viro
pro outro lado enfrentando emoções agressivas
Espancando
meus intranquilos sentimentos
Nesse
momento, minha pele transpira
Uma
agonia espessa e venenosa
Que
marca perfurando os caminhos da minha mente
É uma
tortura silenciosa atormentada
Por uma
felicidade pavorosa
Que
insistentemente surge
Destruindo
meus instantes de suavidade
Essa
viagem que sangra nossa alma
Tudo
vai dar certo
Após
algumas voltas dos ponteiros do relógio
Meus
braços já estão cansados
E no
fundo da turbulência da minha massacrante
E
adorável crise gosto de acreditar
Que
tudo vai acabar bem.
Og Maron. Arquivo Pessoal e de Internet.
Acho bem interessante!
ResponderExcluirMe identifiquei em algumas frases. Muito Bom!
Og, estou levando este poema para a 5ª Antologia da AVEC, está certo? Abraços
ResponderExcluirTudo bem... Fique a vontade
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